FRANKENSTEIN

FRANKENSTEIN: como e por que a criatura nasceu? (Mary Shelley; Contada por Ruy Castro; Editora Companhia das Letras)

O livro conta a história do protagonista, Victor Frankestein e de Elizabeth, que cresceram juntos, na mesma casa. Foram criados como irmãos, embora não tivessem nenhum tipo de parentesco. Desde crianças, eles olhavam de um jeito diferente um para o outro, então juraram que, quando estivessem maiores, se casariam.

Com a morte inesperada de sua mãe, Victor, estudante de química, biologia, filosofia natural e anatomia, decidiu que ia descobrir o segredo da vida e que, para isso, seria necessário recorrer à morte. Então começou a criar uma criatura com corpos de pessoas que já tinham morrido. Depois de pronto, esse monstro foi esquecido por seu criador. Nesse período, o monstro viu e aprendeu muitas coisas, se tornou uma criatura culta. Percebeu também que quases todos tinham uma companheira, alguém pra dividir os momentos de alegria e de tristeza. Foi isso que ele pediu ao seu criador quando se reencontraram. Victor fez a criatura, e depois de tudo pronto, destruiu, na frente do monstro, que ficou arrasado e jurou vingança. Ele já tinha matado o irmão de Victor, mas por acidente. Depois do juramento, ele matou o melhor amigo de Victor, irmão mais velho, seu pai morreu de desgosto, e, na lua de mel de Victor com Elizabeth, ele matou a moça. Foi então que Victor começou a perseguir sua criação, o que causou seu fim. (Bruna Gomes Buzzetti - 8º Ano A)

  

Mary Shelley



Victor Frankestein



 





  “A história é uma das mais emocionantes que eu já li. Nos ensina vários valores, como a dar valor à família. Mostra, também, que os humanos não podem ser Deuses, e tentar criar uma nova raça na terra.” (Bruna Gomes Buzzetti - 8º Ano A)

O livro Frankenstein é uma antiga história, criada por Mary Shelley e já passou por diferentes adaptações, como livros infantis e adultos, filmes, seriados e até mesmo em desenho animado.

A história se resume a um jovem, Victor Frankenstein, que descobre a essência da vida e decide criar uma criatura. Victor se dedica vários anos para aquele grande momento, deixando de lado sua família, namorada, o melhor amigo e inclusive sua saúde.

Com o passar dos tempos, a criatura ganha vida, aprende a falar e a ler. Mas almeja algo diferente, uma companheira de sua mesma espécie, que o aceite do jeito que ele fosse, sem descriminá-lo. E pede a Victor.

 Victor recusa a proposta ao perceber que poderia criar uma nova espécie de monstro, iniciando uma longa e emocionante perseguição entre o monstro, Victor e sua família.

Tanto Victor como o monstro passa por momentos de amor e ódio, alegrias e decepções. Momentos que deixam a história com muita emoção e suspense.

Victor é apaixonado pela sua criação e o monstro pelo seu criador. Estes sentimentos vão mudando no decorrer da história, pois ocorrem ações do monstro que decepcionam o seu criador e assim mutuamente, causando estes sentimentos contraditórios. (Raul Chiminazzo  - 8º Ano B)

“Em minha opinião, realmente esta foi uma das melhores leituras que fiz. Um livro que prende o leitor do inicio ao fim, deixando-nos com vontade de descobrir os ‘segredos’ do livro, os momentos de suspense, enfim, o desfecho.”  (Raul Chiminazzo  - 8º Ano B)

Victor é um gênio. O tipo de pessoa que se sai bem em qualquer área de estudo, que consegue se sobressair, já que o estudo e o trabalho mental são combustíveis para ele. Detesta o ócio. Se para alguns a natureza é bela, para ele é uma fonte inesgotável de mistério e conhecimento.

Victor é muito íntegro e admirável, porém ele se torna o reflexo da sociedade em relação com sua criatura. Ele se deixa levar pelos valores estéticos e ignora os pedidos de perdão, de seu monstro. Enfim, fica claro que foi ele próprio que alimentou o ódio do monstro.

A história é o total reflexo de outra época. Especificando, representa a revolução industrial, uma época de euforia e grande evolução tecnológica. A ideologia teocêntrica da sociedade estava passando a ser antropocêntrica. Porém, se levarmos em conta o quanto desprezamos os diferentes, se encaixa muito bem nos dias atuais. (Maíra Pereira Kanegae  - 9º Ano B)

"Os livros da era romântica não me agradam realmente, seja por terem um linguajar extremamente dramático, seja por terem a paixão acima de tudo. Mas 'Frankenstein' representa um contexto histórico e por sua autora ter conseguido transformá-lo em uma história, o livro, junto de sua autora, têm mais uma fã." (Maíra Pereira Kanegae  - 9º Ano B)