quarta-feira, 26 de junho de 2013

Atividade de Férias - 9º Ano

TAREFA DE FÉRIAS

9º Ano

ATIVIDADE EXTRA REDAÇÃO – Profª BRENDA TACCHELLI


Como tarefa de férias, faremos leitura e análise comparativa de diferentes obras sobre o Drácula. A propósito, “Drácula”, de Bram Stoker, é uma narrativa fantástica ou maravilhosa? O livro não deixa nenhuma dúvida sobre a existência desses seres extraordinários, mortos-vivos que se alimentam de sangue humano. Portanto, narrativa maravilhosa. Evidentemente, há aqui uma simplificação, pois o autor lança mão de recursos próprios da narrativa fantástica, como a explicação pseudocientífica do contágio pelo sangue, o que faz supor a transmissão por micro-organismos (as descobertas de Pasteur eram bastante recentes). Vocês já estudaram que uma história de terror não produz seus efeitos simplesmente porque possui personagens monstruosas. Esses efeitos resultam da técnica narrativa. No texto de Stoker, a descrição minuciosa dos detalhes produz o efeito de realidade, envolvendo o leitor na expectativa da personagem.
A leitura do livro vai ampliar nosso conhecimento sobre o assunto. Vamos lá!!!

Etapa I – Ler o livro Drácula, de Bram Stoker.

Etapa II – Assistir aos filmes:
*Drácula de Bram Stoker (de Francis Ford Copolla)
*Entrevista com o vampiro (de Neil Jordan)

Etapa III – Analisar os filmes e compará-los ao livro lido, de acordo com o roteiro abaixo.

ROTEIRO PARA ANÁLISE

1- FICHA DO FILME

Nome original 
Autor/Diretor
Título em português 
Direção 
Roteiro (original ou adaptação) 
Fotografia
Música 
Produção
Duração (curta, média, longa metragem, tempo)
Elenco
Gênero 

2- PEQUENO RESUMO
Elabore um parágrafo comentando os acontecimentos narrados.

3- PERSONAGENS (PRINCIPAIS OU AS QUE MAIS CHAMARAM A ATENÇÃO)

Elabore um parágrafo comentando: características físicas (Os atores estão bem caracterizados para o papel? Há recursos de truques, maquiagem, roupas, que dão veracidade ao personagem?) e características psicológicas (A análise psicológica é clara, superficial ou convencional? São fiéis à realidade ou são imaginárias, fantásticas? São mórbidas, patológicas ou mitológicas? Despertam simpatia, repulsa ou pena?).
4- AMBIENTE:
Elabore um parágrafo comentando: Qual é o local dos acontecimentos? Há mais de um, ou há unidade de lugar? Qual o tipo de ambiente predominante? Alonga-se o diretor em descrições detalhadas de ambiente? Julga essas descrições condicionadas ou ajustadas à ação e ao comportamento do personagem? Considera-as indispensáveis ao desenrolar da história? Há originalidade na maneira de mostrar o ambiente?
5- TEMPO:
Elabore um parágrafo comentando: A narrativa parece morosa ou lenta, quer dizer, há nela pouca ação e muita análise psicológica entremeada de reflexões e comentários de diretor? Parece rápida, acelerada, em virtude da sucessão contínua dos acontecimentos (incidentes), que reduz ao mínimo a análise psicológica, as descrições e comentários do diretor. A ordem da narrativa é cronológica ou do tipo flashback? Em que época se desenrola a narrativa? Qual sua duração?
6- OUTRAS IMPRESSÕES:
Elabore um parágrafo comentando: Gostou? Sentiu-se empolgado pela narrativa em si, pela psicologia, comportamento ou destino de alguma personagem? Pelo estilo, pelas reflexões do diretor? O filme o enriqueceu espiritualmente? Culturalmente? Provocou-lhe reflexões? Ou foi apenas um passatempo? Um bom ou mau passatempo? Viu outras obras do mesmo diretor? Gostaria de ver? Viu obras de outros diretores cujo estilo, técnica de narrativa, tema ou enredo se assemelham aos do filme que você acaba de ver comentar?
7- ANÁLISE COMPARATIVA
Comparar o filme com a obra literária lida, “Drácula”, abordando os aspectos narrativos, descritivos e ações verossímeis e inverossímeis. 

Atividade de Férias - 8º Ano

TAREFA DE FÉRIAS

8º Ano

ATIVIDADE EXTRA PORTUGUÊS – PROFa. BRENDA TACCHELLI


Como tarefa de férias, vamos ler o livro “Frankenstein”, da menina Mary Shelley. Ela o escreveu como uma aposta: em uma noite, deveria escrever uma história de terror. E assim fez. Em uma única noite, escreveu um livro que ficou muito famoso e revolucionou a literatura na Inglaterra. Prontos para ele?!



ANTES DA LEITURA


1- O livro tem um subtítulo: o moderno Prometeu. Pesquise quem foi Prometeu e resuma sua história.


DURANTE E DEPOIS DA LEITURA

2- Quem é Victor Frankenstein? Por que ele resolve criar a criatura?

3- Caracterize a personagem Elizabeth. Qual a sua importância no enredo?

4- O monstro aprende o que é certo e o que é errado na convivência com uma família. Como foi essa convivência e o que ela causa ao enredo?

5- O monstro vai pedir uma companheira ao Victor. Quais são as suas justificativas? Você concorda?
6- Imagine-se um repórter que, por alguma razão, acompanha secretamente Victor ao cemitério enquanto ele encontra as “peças” para fabricar a criatura. Narre essa história com base no ponto de vista desse repórter, que ficou assistindo a tudo isso. Como ele se sentiu? O que viu? Como Victor se comportava?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poema Lírico

No 1º trimestre, os alunos dos 8º e 9º anos foram desafiados a produzir um poema lírico. Difícil foi escolher, dentre tantas obras de arte, alguns para colocar neste espaço. Portanto, segue apenas uma amostra das preciosidades que eles elaboraram!



Meu precioso judô


Minha casa é como um tatame,
dentro de um espaço público,
aparentemente mal conservado,
e que se destrói lentamente com o tempo.
Minha casa tem ventiladores que não refrescam,
Principalmente à tarde,
quando o kimono suado
extermina minha resistência.
Minha casa tem um tatame que não é de última tecnologia,
coberto por uma lona; mas esse tatame
amorteceu minhas derrotas e enxugou minhas lágrimas,
torceu meu pé, quebrou meus dedinhos,
ralou meu rosto e recebeu meu sangue,
é lá, nesse lugar, que cresço e esqueço
meus rótulos, seja de filho, irmão ou estudante,
e lá são amortecidas minhas quedas, por lições de coragem,
de não desistir e de bravura,
de jamais deixar de tentar cada golpe.
Porque é nesse tatame sujo, de lona e calor,
que me sinto muito mais eu...
Obrigado judô.


(8º Ano)





Sou chapeleiro
maluco de fato
maluco por ela
ela é a ave, eu sou o gato.

Ela sim, Ela Alice
que viaja para meu mundo
todas as vezes conduzida
pelo coelho vagabundo.

Já parou para pensar
que é uma coisa engraçada
coisa sem forma, sem cheiro
com gosto de nada.

E lá caminha sem jeito
por caminhos errados
olhares perdidos
para armários fechados.

Meu coração
foi nesse armário que guardei
para impedi-la de o pegar
mas novamente falhei.

Uma garota esplêndida
com uma recente novidade
não é mais menina, é mulher
já tem idade.

Minha bela ave
para sempre vai ser
mesmo que nunca saiba
pois estou prestes a morrer.

(9º Ano)




Pensando

Ponho-me a escrever teu nome
em minha cabeça,
em meu coração.

Às vezes, penso que vou perdê-lo
e começo a lacrimejar.
Mas então, lembro-me de nossos bons momentos
e parto a viajar.

E o perfume que você passa... Ah!
me leva ao paraíso
e quando você se afasta, me sinto quase caindo.

Nem posso me esquecer de seu sorriso
tão fofo e simpático
muito carismático.

Adoro o jeito que me olha,
com muito carinho
de um grande amigo.

Agradeço por ter aparecido em minha vida
você faz grande diferença
gosto muito de sua presença.

O destino nos juntou
e ele fez certo,
pois sabia
que seríamos grandes amigos
e dividiríamos grandes momentos.

Te amo!


(8º Ano)


Saudade

Sentir no peito,
no coração,
ter a distância
da imensidão.

A falta de ter,
a falta de ser,
a falta de ver.

Não sei direito...
se é amor,
mas sei que sinto
no interior.

Nada que deva se abrir,
muito menos
se repetir.

Apenas ter,
apenas ser,
apenas ver.

Apenas saudade...

(9º Ano)


Escuridão


A escuridão não pode expulsar a escuridão
só a luz pode fazer isso.
O ódio não pode expulsar o ódio
só o amor pode fazer isso.
Podemos perdoar uma criança que tem
medo da escuridão.
Para elas é tão fácil dizer não.
O problema é quando os homens
têm medo da luz própria.
Mesmo que ela seja tão imprópria!

(8º Ano)


Fantásticas Borboletas

Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente
É uma felicidade repentina
Que nos serve juntamente com a magia
São borboletas no estômago.

Emoções opostas que se unem
E te confundem internamente.

E que atire a primeira pedra
Quem nunca viu,
Ouviu
E principalmente sentiu
As mudanças de humor,
O encantamento sem motivo
Tudo isso é amor.

Sorte aqueles que nunca sentiram?
Talvez.
Mas mais sortudos ainda
Os que já conheceram
As fantásticas borboletas.

(9º Ano)